SOBRE A AUTORA
Nascida em maio de 1994, Caroline Marcelina de Souza em sua adolescência apresentava características dramatúrgicas. Uma menina faladeira, agitada e parecia mudar de humor rapidamente. E essa história de escrever poesias começou, quando um dia sua mãe deu de presente á ela um caderninho de anotações e disse que quando ela desejasse falar, ou antes de fazer qualquer drama, escrevesse. Foi aí que ela descobriu seu dom para escrever com rimas.
As primeiras poesias registradas são de comédia, ela gostava de "zoar " os irmãos mais velhos, "Bonito nunca nasce, só tem feinho e feião, porém mais feio do que eu, só se for o meu irmão..." Poesia - Bonito não nasce (2005)
Após alguns anos, já mocinha não deixava de escrever, agora com um novo caderninho estava guardando suas anotações. E conforme foi conhecendo o amor, ela também passa a escrever poesias se expressando, escrevendo coisas que as vezes não vivia, eram apenas fruto da imaginação e outros que são relatos de uma verdadeira paixão adolescente.
É interessante notar, a simplicidade das expressões imaturas e o jeito inocente que ela descrevia sua emoções. E como ela é também uma pessoa faladeira ainda e dramática por natureza, algumas poesias parecem ser feitas por pessoas completamente loucas, apenas com uma explicação da autora para realmente entender qual sentido.
Por exemplo, poema "MEU OVO".
Segundo a autora, o cenário imaginário se passa em um velório da avó do eu lírico, que tem por unica lembrança do dia em que a avó morreu, um ovo frito que ela havia fritado para ele com carinho. E logo quando ele iria comer....um rato sobe na mesa! Todavia usando expressões ambíguas, a autora faz graça e usa termos incomuns para um simples cenário. No mais, faz de conta que o eu lirico deste poema estava maluquinho mesmo.
Assista o monólogo feito pela autora, na mesma semana que escreveu esta poesia.